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segunda-feira, 10 de junho de 2013
Palavras
Pousei os livros na mesa para
ver o que os livros dizem; e
abri-os, como se abre a melancia, para
provar o que vem lá dentro,
com o sumo a escorrer por entre
sílabas e versos.
Mas o que me ficou nas mãos
foi a palavra única, a que juntei
o amarelo do limão
e a transparência da água; e espalhei
essa palavra no campo, para
que outras palavras nascessem
da sua música.
Na primavera, entrarei
nesse campo como se entra
num livro, descansando à sombra
das palavras que semeei.
N U N O J Ú D I C E
do blog A a Z
a propósito
do Prémio Reina Sofía de Poesia Iberoamericana
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