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sexta-feira, 7 de maio de 2021
Levar vacinas a todo o mundo
Será possível levar vacinas contra a Covid-19 a todo o mundo?
Os EUA mudaram a sua posição na Organização Mundial do Comércio. Agora estão abertos a negociar um acordo de suspensão das patentes daquelas vacinas.
A mudança de posição apanhou de surpresa a União Económica (UE), que se tem manifestado contra.
Hoje espera-se que os estados europeus, reunidos na Cimeira Social do Conselho Europeu, no Porto, discutam o assunto e venham a tomar uma nova posição consentânea com os interesses da saúde pública nos paises mais pobres (incluindo Portugal) que não têm capacidade económica para comprar as vacinas de que necessitam.
Julgo que a UE tem uma oportunidade única de se juntar aos EUA. Se tal acontecer seria histórico para a Europa e, em particular, para o nosso país, que, na qualidade de actual responsável pela Presidência da UE, poderia cantar vitória.
Fiquemos atentos!
domingo, 28 de fevereiro de 2021
Dupla de arquitectos floresce no interior
A secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA) atribuiu* ao Atelier do Corvo o prémio AICA na categoria de Arquitetura. Fundado em 1998 pelos professores convidados da Universidade de Coimbra Carlos Antunes e Désirée Pedro, o atelier foi distinguido pela “sua prática singular no campo partilhado entre a arquitetura e as artes plásticas”, no qual “procuram reflectir e estruturar o pensamento sobre a noção de espaço e a sua relação com o indivíduo e com a experiência estética”.
Projecto: partilha com a comunidade o jardim e a biblioteca de arte, arquitectura e poesia.
Diz o júri: Em 2020, num ano marcado pela pandemia, o atelier destacou-se pela sua “capacidade de resistência e urgência experimental”: a partir de Mirando do Corvo abriu as portas com o lançamento do projecto “Senso. Galeria efémera para dias de clausura”.
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*Em 5 de Fevereiro de 2021
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
O Interior
Quem, como nós, vive no interior, é sitematicamente assaltado pela ideia generalizada de que, no capítulo da administração do erário público, as suas terras têm sido esquecidas pelo poder central.
Agora que tanto se fala na atribuição de novos fundos comunitários, em especial a quota parte da denominada "bazuca", veio à memória a esclarecida e lúcida opinião de Joana Villaverde, artista plástica, numa crónica do ípsilon*, intitulada “as vidas no interior importam”.
Dada a sua importância, e inquestionável actualidade, partilho um excerto dessa crónica:
"O “interior” e as pessoas do “interior” têm que entrar lado a lado nos debates sobre questões raciais, de género, de classe, e combate às desigualdades. O interior foi segregado e silenciado. As pessoas do interior não têm voz. O que é que realmente delimita e denomina essa interioridade? Não será a distância até ao mar com certeza, porque essa é curta. O que delimita e denomina o interior são as políticas implementadas há séculos, e há séculos sem grandes mudanças. Este país não tem interior. Este país tem pessoas interiorizadas e empurradas para o esquecimento.
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*PÚBLICO, 21 de Agosto de 2020
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