N U N O J Ú D I C EOlhas para além do muro; e
o que vês? O tempo para além do tempo,
a tarde que não chega, ou a noite que
vai chegar quando menos a esperas,
uma última ave no limite
do céu, pedindo-te que a não sigas.
Mas não cedas ao abraço da árvore,
ao apelo das raízes, à melancolia
de um desejo de horizonte. Encosta-te
a esse muro, sabendo que ele desenha
o espaço que te foi dado, e que as tuas
mãos descobrem no frio da pedra.
Não te resignes ao que existe. A ave
que desapareceu por trás da colina conhece
o caminho que os teus olhos procuram.
blog "A a Z",
há cinco anos,
precisamente!
Lindo lindo!
ResponderEliminarE é tudo.
Aqui está um poeta que conheço muito mal. Gostei .
ResponderEliminarUm abraço e bom fim de semana
Um poema completo de um poeta sensível.
ResponderEliminarGostei!
beijinhos
Conheço-o bem e gosto...
ResponderEliminarBjs
Quanta poesia, quanta verdade escondida no tempo, no muro, na ave ,nas raízes...nos olhos que anseiam ir mais além...Adorei a foto e o Nuno Júdice!!!!
ResponderEliminarBeijinho
Eu adoro Nuno Júdice! É talvez o poeta vivo que mais leio! E releio a cada instante!
ResponderEliminarE mais uma vez me quedei por aqui...
Conheço o blogue aqui identificado. Do tempo em que Júdice o publicava!
Livre de 'hacker' vim agradecer a presença e amizade!
Um beijo,
Excelente esta sua escolha meu amigo.
ResponderEliminarHá tanta coisa que os olhos não alcançam mas o coração sente.
Já tinha saudades suas, foi bom receber o seu comentário carinhoso.
beijinhos
o silêncio
ResponderEliminaré a última ave no limite do céu
grata pelas suas palavras e pelo poema de Nuno Júdice!
um abraço
Muito bom o seu blogue, Petrus ! O escritor de Curitiba que recebeu o prêmio Camões é Dalton Trevisan. Sim, vale a pena lê-lo. Um abraço !
ResponderEliminarGostei muito obrigada!
ResponderEliminarbeijos